terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Fotografei o ARCO ÍRIS

Estava bastante cansada pois na véspera comemoramos o 1º Aniversário de minha princesinha SOPHIE, minha netinha é claro.
Tinha dentista marcado e um monte de contas para pagar, fazer o que?
O jeito é ir e cumprir com as obrigações... no meio do caminho de volta desabou uma chuva torrencial. Corre corre nas ruas e eu dentro da Loja para comprar pisca-pisca pensando em enfeitar a árvore de Natal e ver o brilho das luzes refletido nos olhos da minha Sophie.
A vendedora encheu o balcão do caixa de guarda-chuvas, foram vendidos em segundos e eu depois de tomar um antiinflamatório na Dentista, fiquei lerda olhando aquele movimento todo e a correria das pessoas na calçada. A moça do caixa percebeu e me ofereceu um banquinho para sentar. Fiquei um tempo pasma pensando que precisava de um cafézinho bem quente para retomar o folêgo e continuar o que estava "predisposta" a fazer.
A chuva deu uma estiada então sai da loja, ao olhar para o céu deparei com um visão deslumbrante: o Arco Íris cortava a Av. Brigadeiro Lima e Silva de um lado a outro. Há muito no via cenário tão lindo!
Chamei a moça do caixa para admirá-lo também, mas ela não podia sair de onde estava "abandonar seu posto". Q pena!
Desci a Avenida já abrindo a bolsa e pegando o celular para fotografar aquela belezura no céu. Estou louca para postá-lo aqui, o chato é que ainda não sei lidar mt bem com esse aparelhinho de celular. Mas aguardem a 8ª maravilha do mundo...!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Por que Urano gira de lado- Choques com dois grandes objetos teriam feito eixo de rotação do planeta se inclinar 98 graus - Igor Zolnerkevic


Um dos grandes problemas em aberto da astronomia do sistema solar pode ter sido resolvido por uma equipe internacional de cinco pesquisadores, incluindo um brasileiro. Por meio de simulações computacionais, o time liderado pelo italiano Alessandro Morbidelli, do Observatório da Côte d’Azur, em Nice, na França, obteve indícios de que a inclinação anômala do eixo de rotação de Urano não se deve a apenas uma grande colisão com um corpo do tamanho da Terra, como se pensava, mas sim a dois choques com objetos de porte significativo. O planeta gira em torno de um eixo cuja inclinação é de 97,7 graus em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol. As duas trombadas teriam ocorrido em momentos distintos do processo de nascimento de Urano. “Elas explicariam por que Urano gira deitado”, diz Rodney Gomes, do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro, um dos autores do estudo. Apresentada em outubro no Congresso Europeu de Ciência Planetária, em Nantes, na França, a nova hipótese pode mudar a visão que se tem da primeira fase da formação do sistema solar.

Os planetas começaram a se formar há 4,5 bilhões de anos a partir de um disco de gás e poeira girando em torno do Sol. Durante seus primeiros milhões de anos, o material do disco foi se aglutinando, formando corpos cada vez maiores de proporções semelhantes à dos asteroides e cometas, os chamados planetesimais. Por meio de colisões entre si, os planetesimais continuaram a crescer, até formarem embriões planetários — corpos com dimensões similares aos planetas atuais. Alguns desses embriões capturaram rapidamente o gás do disco, que se dissipou nos primeiros milhões de anos, formando os planetas gigantes gasosos e os de gelo. Os embriões restantes no interior do sistema solar continuaram a colidir entre si até formarem os planetas rochosos. Esse cenário implica que todos os planetas nasceram orbitando no plano desse disco primordial, com o eixo de rotação em torno de si perpendicular a esse plano. Encontros posteriores entre planetas, planetesimais e embriões planetários restantes, porém, teriam desviado seus eixos dessa norma. O eixo de rotação da Terra, por exemplo, é inclinado cerca de 23 graus. Já Urano é um caso extremo, com uma inclinação de quase 98 graus. Por isso, seus polos norte e sul se situam nos lados da esfera planetária em vez de em cima e embaixo.

Desde os anos 1960, os cientistas acreditam que essa obliquidade acentuada seria fruto de um choque violento entre Urano e um grande embrião planetário. Mas sempre houve um problema com essa explicação: as dezenas de luas e anéis de Urano também giram em torno do eixo de rotação extremamente inclinado do planeta. Durante uma colisão abrupta, dizem os críticos da hipótese, não haveria tempo para que esses anéis e satélites tivessem acompanhado a inclinação de Urano. Eles deveriam ter permanecido num plano orbital menos angulado.

Para explicar essa discrepância, os astrofísicos Gwenaël Boué e Jacques Laskar, do Observatório de Paris, propuseram em 2009 uma teoria alternativa. Segundo eles, Urano teria tido no passado uma lua enorme, do tamanho da Terra. A presença do satélite massivo teria feito com que o movimento de precessão do eixo de rotação do planeta, semelhante à oscilação produzida por um pião girando, se ampliasse aos poucos de tal forma que, em razão de uma série de interações, levasse o planeta a lentamente se “deitar”. Essa inclinação seria um processo tão gradual que os anéis e demais satélites acompanhariam o equador do planeta.

Caos no sistema solar
O problema parecia resolvido até Morbidelli e Gomes decidirem examinar a teoria em detalhe. No ano passado, eles depararam com uma contradição. De acordo com seus cálculos, a mesma influência gravitacional do satélite hipotético que aos poucos teria tombado Urano atrairia os demais satélites e anéis de tal forma que impediria que esses acompanhassem o planeta em sua inclinação. A teoria dos franceses, portanto, não funcionava.

Os cientistas decidiram retomar a ideia de uma colisão primordial, mas com modificações. Realizaram simulações das interações gravitacionais que teriam ocorrido se um corpo do tamanho da Terra tivesse se chocado contra Urano em sua infância, quando suas luas e anéis ainda não tinham se formado a partir de um disco de gás e poeira. O impacto teria deitado Urano e os detritos da colisão formado um segundo disco ao redor de seu equador. A influência gravitacional do disco mais interno teria feito com que o material do primeiro disco se espalhasse na forma de uma “rosquinha”, tecnicamente denominada toro, ao redor do equador de Urano. Com o tempo, o disco interno teria sido absorvido pelo planeta e o toro se achatado na forma de outro disco, a partir do qual se originaram as luas e anéis.

Esse cenário explica o eixo tombado de Urano, exceto por um detalhe: as luas formadas nas simulações giravam no sentido oposto ao da rotação de Urano, que é anti-horária. Para que o resultado do modelo computacional batesse com a realidade do sistema solar, os pesquisadores descobriram que Urano deveria ter sofrido outra colisão com mais um embrião planetário. Esse choque deveria ter ocorrido antes daquele que teria entortado tanto o eixo do planeta como o disco que deu origem a suas luas e anéis. “Se aconteceram duas colisões dessa ordem, deveria haver muitos embriões planetários do tamanho da Terra perto de Urano naquela época”, diz Gomes.

“É uma ideia interessante e inteiramente provável”, comenta o astrofísico brasileiro Wladimir Lyra, do Museu Americano de História Natural, em Nova York. “As pesquisas mostram que o sistema solar era um lugar caótico em seus primórdios. Houve muita interação entre os protoplanetas. Os oito planetas que vemos hoje são apenas os ‘vencedores’ de uma luta que ganharam à custa de algumas cicatrizes.”

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Planeta gigante foi expulso do Sistema Solar e “salvou” a Terra




RIO – Assim como um jogador de xadrez sacrifica uma peça para proteger outras mais valiosas ou melhor posicionadas, o Sistema Solar pode ter aberto mão de ter um quinto planeta gigante gasoso para “salvar” a Terra. A formação e posterior “expulsão” deste planeta, quando o Sistema Solar ainda tinha apenas 600 milhões de anos de idade, ajudaria a explicar a atual estabilidade das órbitas dos demais, diz estudo publicado no periódico “Astrophysical Journal Letters”.

- Temos todo tipo de pistas sobre a evolução inicial do Sistema Solar – conta David Nesvorny, do Instituto de Pesquisas Southwest e autor do estudo. - Elas vêm da análise da população de pequenos corpos trans-netunianos conhecidos como o Cinturão de Kuiper e dos registros das crateras da Lua.

Segundo Nesvorny, essas pistas sugerem que as órbitas dos planetas gigantes foram afetadas por uma instabilidade dinâmica quando o Sistema Solar tinha só 600 milhões de anos. Como resultado, os planetas gigantes e os objetos menores foram afastados uns dos outros.

Enquanto alguns dos corpos celestes menores foram empurrados para o Cinturão de Kuiper, outros viajaram para o interior do Sistema Solar, colidindo e ajudando a formar os planetas rochosos e a Lua. E os planetas gigantes também se movimentaram. Júpiter, por exemplo, teria expulsado a maioria dos objetos menores em seu caminho mais para perto do Sol.

Esse cenário, no entanto, apresenta um problema. Pequenas mudanças na órbita de Júpiter, como as esperadas pela sua interação com objetos menores, aumentariam o momento das órbitas dos planetas rochosos, perturbando de tal forma o Sistema Solar interior que possivelmente provocaria colisões entre a Terra e Marte ou Vênus. Diante disso, astrônomos propuseram que Júpiter na verdade teria “saltado” de órbita quando afastou Urano ou Netuno de sua vizinhança, reduzindo os efeitos de sua maré gravitacional sobre os planetas rochosos.

Nesvorny, então, realizou milhares de simulações em computador da evolução do Sistema Solar para testar a hipótese do “salto” de Júpiter. Ele descobriu que, de fato, Júpiter teria “saltado” ao empurrar Urano ou Netuno. Isso, no entanto, teria que ter provocado a expulsão de um dos dois planetas do sistema.

- Algo estava claramente errado (com essa hipótese) – comentou.

Assim, Nesvorny imaginou o que aconteceria se o Sistema Solar tivesse cinco planetas gigantes ao invés de quatro. Ao refazer as simulações com um planeta adicional com massa semelhante às de Urano e Netuno, as peças se encaixaram: um dos planetas foi atirado para fora do Sistema Solar por Júpiter, deixando para trás apenas quatro, e o “salto” de Júpíter ajudou a preservar os planetas rochosos do interior do sistema.

- A possibilidade de que o Sistema Solar inicialmente tivesse mais que quatro planetas gigantes, e expulsou alguns, parece concebível frente à recente descoberta de que um grande número de planetas solitários flutua no espaço interestelar, o que indica que o processo de expulsão é uma ocorrência comum – argumenta Nesvorny.



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Planeta similar à Terra é achado ao redor de estrela parecida com o Sol



O novo planeta, batizado Kepler-22b, é o menor já encontrado bem no meio da zona habitável de uma estrela como o Sol. A zona habitável é a região da órbita da estrela onde um planeta não está nem longe demais nem perto demais de forma que sua temperatura permita a existência de água líquida na sua superfície, condição considerada essencial para o desenvolvimento da vida. As observações indicam que o Kepler-22b tem cerca de 2,4 vezes o raio da Terra, mas os astrônomos ainda não sabem se ele é predominantemente rochoso, como o nosso planeta, líquido ou gasoso.

- Este é um importante marco no caminho para encontrar um planeta gêmeo da Terra – diz Douglas Hudgins, cientista da missão Kepler na sede na Nasa em Washington. - Os resultados do Kepler continuam a mostrar a importância das missões científicas da Nasa, que visam responder algumas das maiores questões sobre nosso lugar no Universo.



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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MEU PRIMEIRO LIVRO DE CONTOS DE FADAS

MEU PRIMEIRO LIVRO DE CONTOS DE FADAS

No mês das CRIANÇAS um ótimo presente para oferecer aos pequenos leitores.